20 January 2008

Preenchida pela tua ausência

Escrevo estas palavras na esperança que o Destino, a Vida, o Karma, o Universo e as leis que nos regem, ou as Forças Cósmicas ou o que quer que seja que nos guia, te tragam a este blog... Como se não soubesses... Escrevo porque há um não sei quê nas palavras escritas, não sei, um fascínio ou admiração pelo que é escrito; as palavras escritas são o cunho da História, certo? Ou escrevo porque estas palavras ditas, sentidas e agora escritas estão sempre comigo, sempre na minha mente e no meu peito, sempre, mesmo quando há outras coisas que esteja a fazer, ou dizer ou sentir... Sempre comigo, como tu estás sempre aqui comigo...

Preenchida pela tua ausência, até ao amâgo do meu ser, mirrado e encolhido sem ti... Sinto a tua falta... É algo tão avassalador, que me anula e me domina, que me enche e transborda, que me tolhe o coração e a alma, todos os segundos de todos os dias disto a que chamamos vida... Vida sem cor e sem destino, sem alegria, sem paz, apenas dor e tristeza, sem ti... E assim, passam os dias, dias em que vagueio sem atenção, como que se orbitasse em torno destas palavras, que são sentimentos, tão fortes e tão intensos... E tu és o meu Sol...

Sinto a tua falta, falta do som da tua voz, do teu riso, do teu calor... Da tua mão no meu rosto e da minha mão na tua nuca...

Sinto a tua falta... Tu sabes...

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